Bom pessoal nosso interesse em criar esse blog foi unicamente para vocês terem uma ideia de como a caatinga é importante, e a importância pela qual ela seja conservada.E o quanto ela é importante para essas pessoas que vivem nesses locais com seca,se tornando dependente das águas das chuvas e caminhões pipas mandados pelo governo para essas pessoas que depende dessa água para sua plantação,higiene e matar sua cede.O governo deveria tomar uma atitude tirar as pessoas desse locais e leva-lás a lugares dignos de se viver.BOM É ISSO PESSOAL.TOMEM CONSCIÊNCIA DISSO E PENSE SE ELAS MERECEM VIVER A VIDA QUE LEVAM.
CRIADORES DO BLOG: Brenda,Emerson,Franklin,Jessica,Juliany,Dayane,Taiana,Tatiane,Maxlânia e
ingrid winara.
Somos alunos do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães. Estudamos no segundo ano de ensino médio.
terça-feira, 12 de julho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
VISITA AO MUSEU DE PETROLINA(PE), SOBRE A VIDA DE ZÉ DO MESTRE
ZÉ DO MESTRE É Vaqueiro e um dos mais famosos artesãos do couro em Pernambuco, José Luiz Barbosa, o Zé do Mestre, nasceu em 1932, na zona rural do município de Salgueiro, onde vive até hoje. Aprendeu o ofício com o pai, conhecido na região por Mestre Luiz, vindo daí o apelido de Zé do Mestre. Sua especialidade é a produção das peças que compõem os equipamentos e a vestimenta típica do vaqueiro sertanejo: gibão, perneira, chapéu, bota, luva, guarda-peito (proteção para a barriga), chicote e corda de relho para amarrar o boi, tudo no mais resistente couro. Trabalha, com ajuda da mulher, na casa onde mora, no sítio Cacimbinha, a 14 km do centro de Salgueiro. Era a ele que o compositor Luiz Gonzaga (já falecido) confiava a produção das roupas de couro que usava nos shows. Zé do Mestre já confeccionou gibão para autoridades como presidente da República, o rei Juan Carlos, da Espanha, e tem peças no Museu Missionário, no Vaticano. Depois que o tradicional vaqueiro tornou-se uma figura rara sertão e a encomenda de gibão caiu praticamente a zero, ele iniciou a produção de peças em miniatura, vendidas na feira da cidade. GENTE AI TEM AS FOTOS DO MUSEU,COM ALGUMA OBRAS DE ZÉ DO MESTRE,COMO POR EXEMPLO AS ROUPAS QUE ELE FAZ. |
BOM GALERINHA É ISSO AI ESPERO QUE TENHA SERVIDO DE AJUDA PARA ALGUNS DE VOCÊS.BJ
domingo, 22 de maio de 2011
CAATINGA: PATRIMÔNIO BRASILEIRO AMEAÇADO
De modo geral, a Caatinga tem sido descrita na literatura como pobre e de pouca importância biológica. Porém, levantamentos recentes mostram que este ecossistema possui um considerável número de espécies endêmicas, ou seja, que ocorrem somente nesta região, e que devem ser consideradas como um patrimônio biológico de valor incalculável.
Quanto à flora, foram registradas até o momento cerca de 1000 espécies, estimando-se que haja um total de 2000 a 3000 plantas. Com relação à fauna, esta é depauperada, com baixas densidades de indivíduos e poucas espécies endêmicas. Apesar da pequena densidade e do pouco endemismo, já foram identificadas 17 espécies de anfíbios, 44 de répteis, 695 de aves e 120 de mamíferos, pouco se conhecendo em relação aos invertebrados. Descrições de novas espécies vêm sendo registradas, indicando um conhecimento botânico e zoológico bastante precário deste ecossistema, que segundo os pesquisadores é considerado o menos conhecido e estudado dos ecossistemas brasileiros.
Além da importância biológica, a Caatinga apresenta um potencial econômico ainda pouco valorizado. Em termos forrageiros, apresenta espécies como o pau-ferro, a catingueira verdadeira, a catingueira rasteira, a canafistula, o mororó e o juazeiro que poderiam ser utilizadas como opção alimentar para caprinos, ovinos, bovinos e muares. Entre as de potencialidade frutífera, destaca-se o umbú, o araticum, o jatobá, o murici e o licuri e, entre as espécies medicinais, encontra-se a aroeira, a braúna, o quatro-patacas, o pinhão, o velame, o marmeleiro, o angico, o sabiá, o jericó, entre outras.
Quanto à flora, foram registradas até o momento cerca de 1000 espécies, estimando-se que haja um total de 2000 a 3000 plantas. Com relação à fauna, esta é depauperada, com baixas densidades de indivíduos e poucas espécies endêmicas. Apesar da pequena densidade e do pouco endemismo, já foram identificadas 17 espécies de anfíbios, 44 de répteis, 695 de aves e 120 de mamíferos, pouco se conhecendo em relação aos invertebrados. Descrições de novas espécies vêm sendo registradas, indicando um conhecimento botânico e zoológico bastante precário deste ecossistema, que segundo os pesquisadores é considerado o menos conhecido e estudado dos ecossistemas brasileiros.
Além da importância biológica, a Caatinga apresenta um potencial econômico ainda pouco valorizado. Em termos forrageiros, apresenta espécies como o pau-ferro, a catingueira verdadeira, a catingueira rasteira, a canafistula, o mororó e o juazeiro que poderiam ser utilizadas como opção alimentar para caprinos, ovinos, bovinos e muares. Entre as de potencialidade frutífera, destaca-se o umbú, o araticum, o jatobá, o murici e o licuri e, entre as espécies medicinais, encontra-se a aroeira, a braúna, o quatro-patacas, o pinhão, o velame, o marmeleiro, o angico, o sabiá, o jericó, entre outras.
Porém, este patrimônio nordestino encontra-se ameaçado. A exploração feita de forma extrativista pela população local, desde a ocupação do semi-árido, tem levado a uma rápida degradação ambiental. Segundo estimativas, cerca de 70% da Caatinga já se encontram alterados pelo homem e, somente 0,28% de sua área se encontra protegida em unidades e parques de conservação. Estes números conferem à Caatinga a condição de ecossistema menos preservado e um dos mais degradados.
Como conseqüência desta degradação, algumas espécies já figuram na lista das espécies ameaçadas de extinção do IBAMA. Outras, como a aroeira e o umbuzeiro, já se encontram protegidas pela legislação florestal de serem usadas como fonte de energia, a fim de evitar a sua extinção. Quanto à fauna, os felinos (onças e gatos selvagens), os herbívoros de porte médio (veado catingueiro e capivara), as aves (ararinha azul, pombas de arribação) e abelhas nativas figuram entre os mais atingidos pela caça predatória e destruição do seu habitat natural.
Como conseqüência desta degradação, algumas espécies já figuram na lista das espécies ameaçadas de extinção do IBAMA. Outras, como a aroeira e o umbuzeiro, já se encontram protegidas pela legislação florestal de serem usadas como fonte de energia, a fim de evitar a sua extinção. Quanto à fauna, os felinos (onças e gatos selvagens), os herbívoros de porte médio (veado catingueiro e capivara), as aves (ararinha azul, pombas de arribação) e abelhas nativas figuram entre os mais atingidos pela caça predatória e destruição do seu habitat natural.
Para reverter este processo, estudos da flora e fauna da Caatinga são necessários. Neste sentido, a Embrapa Semi-Árido, UNEB e Diretoria de Desenvolvimento Florestal da Secretaria de Agricultura da Bahia aprovaram o projeto “Plantas da Caatinga ameaçadas de Extinção: estudos preliminares e manejo”, junto ao Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), que tem por objetivo estudar a fenologia, reprodução e dispersão da aroeira do sertão, quixabeira, imburana de cheiro e baraúna na Reserva Legal do Projeto Salitre, Juazeiro-BA. Este projeto contribuirá com importantes informações sobre a biologia destas plantas e servirá de subsídios para a elaboração do plano de manejo destas espécies na região.
Além desses estudos, é necessária a criação de mais áreas de preservação, unidades de conservação e reservas para que possamos preservar o pouco que ainda resta da Caatinga e, assim, assegurar a proteção deste patrimônio biológico, que num futuro bem próximo poderá ser a maior riqueza do Nordeste brasileiro.
Além desses estudos, é necessária a criação de mais áreas de preservação, unidades de conservação e reservas para que possamos preservar o pouco que ainda resta da Caatinga e, assim, assegurar a proteção deste patrimônio biológico, que num futuro bem próximo poderá ser a maior riqueza do Nordeste brasileiro.
A Araraúna, também conhecida como Arara-Azul-Pequena, Arara-Azul-Claro, Arara-Celeste, Arara-Preta e Araúna, está extinta desde fins do século XIX.
A Ararinha-Azul, também conhecida como Arara-Celeste, Arara-do-Nordeste e Arara-Spixi, foi considerada extinta na Natureza em 2002, pelo IBAMA. O último espécime selvagem conhecido, batizado de Severino (foto), desapareceu, provavelmente capturado ou atacado por algum predador, em outubro de 2000.
A FLORA E FAUNA DA CAATINGA
OI, pessoal aqui irei postar tudo sobre a nossa amada caatinga.Beijo.Espero que gostem.
A caatinga constitui uma paisagem bastante peculiar, uma vez que mesmo em região semi-árida, ainda apresenta uma fauna e uma flora bastante diversificadas com alto grau de endemismo.
Presente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, sul e leste do Piauí e norte de Minas Gerais, é também a região que apresenta as localidades com menor concentração de renda do país, o que de certa forma, contribui para a degradação ambiental, à medida que praticamente não há planejamento ou fiscalização ambiental.
A caatinga constitui uma paisagem bastante peculiar, uma vez que mesmo em região semi-árida, ainda apresenta uma fauna e uma flora bastante diversificadas com alto grau de endemismo.
A flora se constitui de espécies xerófitas (formação seca e espinhosa resistente ao fogo e praticamente sem folhas) e caducifólias (que perdem as folhas em determinada época do ano) totalmente adaptadas ao clima seco com predominância de cactáceas e bromeliáceas. O extrato arbóreo apresenta espécies de até 12 metros de altura, o arbustivo, de até 5 metros e o extrato herbáceo apresenta vegetação de até 2 metros de altura. As principais representantes do reino vegetal são: a aroeira, o mandacaru, o juazeiro e a amburana.
A fauna apresenta cerca de 47 espécies de lagartos, sendo 7 de anfibenídeos: espécies de lagartos sem pés. 45 espécies de serpentes, 4 de quelônios (família das tartarugas) e 44 espécies de anuros (sapos e rãs).Pela região passam os rios São Francisco e Parnaíba que percorrem a região da caatinga e recebem a contribuição de diversos afluentes que nascem ali.Em alguns locais podemos encontrar os chamados brejos, verdadeiros oásis no meio do deserto. Mesmo em épocas de seca intensa, quando a caatinga se assemelha a um deserto, os brejos são locais ricos em nutrientes e bastante propícios ao cultivo e à subsistência de variadas espécies animais.Mas, devido ao crescimento populacional na região nordeste do país e ao fato de estar bastante próximo ao litoral, a caatinga já foi muito modificada pelo homem.
Na época de colonização do Brasil, grandes porções de terra da caatinga foram utilizadas para o estabelecimento de monoculturas como a cana-de-açúcar e de extensas áreas para pastoreio.
Abalando ainda mais a fragilidade da caatinga, foram construídos açudes com o intuito de possibilitar a expansão das plantações e criações. Mas, o intenso e equivocado processo de irrigação gerou, em muitos lugares, a salinização do solo tornando-o impróprio para a agricultura. Atualmente, cerca de 40 mil km² da caatinga já foram transformados em deserto.
IMAGEM DA FLORA E FAUNA DA CAATINGA
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